quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Relatório de Estágio Supervisionado em Gestão Educacional I por: Atilas Lyra

No primeiro dia do estágio intervencionista do grupo 2.
Professora A da primeira Etapa da EJA
Inicialmente, tivemos uma mudança de objetivo no cronograma, e também uma dificuldade no horário que se alterou no dia. A intervenção se deu no dia 13 de outubro de 2011 antes da hora combinada. O caso é que a professora B (professora de Educação Física) não estava comparecendo em seu horário normal. Isso fez com que se nosso horário fosse mais cedo, já que segundo a coordenação a professora B é monitora. Por ser monitora não tem um planejamento trabalhado com a coordenação, porém ela repassa a proposta que pretende trabalha. Ainda nesse caso, sua função é de auxiliar as professoras da EJA, quando não estão em sala de aula.  
No dialogo com a professora A, destacamos alguns pontos interessantes. Um deles o fato dele ser substituta da primeira etapa da EJA. Segundo ela estava com dificuldades para lecionar, devido uma rejeição dos alunos, por conta do laço afetivos que eles tinham com a outra professora, afastada por problemas de saúde. Isso foi confirmado com a coordenadora.  Com os rumos do cronograma alterados subitamente por nossa supervisora; o objetivo era colher dados de como a professora A planejava suas aulas.
Na visão da professora o ato de planeja é PRIMORDIAL, ele deve ser pensado primeiro. Pois sem isso o professor não tem como se orienta em uma sala de aula. Ela destacou também, a FLEXIBILIDADE do planejamento; neste caso ficou bem claro para nós que: “nem sempre o que planejamos da certo. Às vezes os alunos se distraíam com outras coisas. E você tem que está preparada para surpresas, ser flexível para certos momentos, em que a aula não vai da forma que você preparou”.  Ele também deve ser RENOVADO (trazendo novas idéias). Segundo ela, “é o norteamento das aulas”. Seu atual trabalho com os alunos é na apresentação 1º contextualização.
Professora B Educação Física (monitora)
Na segunda entrevista a nossa dificuldade foi com a pessoa da professora e com os recursos que ela trabalha. Por ser monitora não á um tempo certo com a coordenação para se planejar as aulas. Sues recursos são baseados em pesquisas pessoais, por conta própria, que visa trabalha a parte teórica (isso ocorre devido à faixa etária dos alunos, em sua maioria mais de 50 anos) focando a qualidade de vida.
Ela trabalha com alunos de 3º anos do ensino normal e da EJA nas 1º e 2º etapa. Seu papel é auxilia e da continuidade a formação que se tem com as outras professoras.
Essas foram às primeiras impressões do Estágio, espero que fique cada dia mais agradável.

Segundo dia de estágio foi muito produtivo. Apresentamos uns slides que tratavam da exploração infantil, os slides contam a estória de Rosa, e isso foi muito interessante ver como a professora buscava entender como aquilo poderia ser representado. Por que a professora A achou que a imagens apresentadas se tratava de algo relacionado ao planejamento. A meu ver foi isso que ela me passou.
A proposta foi mostra imagens que desenvolvesse uma construção de idéias por antecipação, sem que a verdadeira estória fosse contada. Foi produtiva e ao mesmo tempo ficava com expectativa de que ela percebe-se do que tratava aquilo. Após a apresentação das imagens vêm suas conclusões. A proposta que foi feita a professora A está ligada a discutição em sala, bem como a elaboração de um trabalho que visa apoiar o conhecimento previu dos alunos.
Primeira visão da professora: na sua conclusão a estória trata de planejamento, trabalho em conjunto.
Segunda visão após ser mostrada a verdadeira estória:
A falta de necessidade humana é muito grande. E a uma falta de força para muda a realidade mostrada.
Como educadora:
Ela destaca que “falta um sentimento de inocência nas pessoas, nas crianças” (o não acreditar nas pessoas) “o autor passa o amor, apelo pela vida” – professora A.
O estrangeiro: “...ele não era um ser humano. Aquilo que você, não quer para você não se deseja para os outros” Professora A. ela também ressalta como essa violência poderia ser tratada no país. Com leis que de fato faça a diferença. “talvez uma lei possa fazer a diferença” Professora A.
Quando perguntada se apresentaria um trabalho como esse a seus alunos ela diz “sim! eu encarnaria. Por que justifica a busca de uma vida melhor (para sair da exploração infantil). Com a proposta de um trabalho que trata da realidade dos alunos e traga apara sala de aula um debate que vai além da discutição, de atividades que trabalhem o a alfabetização dos alunos da EJA.
Seus alunos passam por essa realidade?
“Sim! Eles justificam isto, a casos em que fazem por querem e outras por falta de estrutura” - Professora A.
Atividade proposta:
Uma apresentação oralmente, com posicionamento e a criação de cartazes que tratem do assunto exploração infantil e outros que os alunos tragam de sua realidade.
Em fim foi muito bom a discutição melhor que o esperado. A professora foi muita paciente e fez questão de permite uma gravação. Agradeço pela autorização. E até o próximo encontro.
Com as atuais mudanças por conta da ausência da professora que estávamos auxiliando, os rumos mudaram e o planejamento ficou para a outra metade do grupo de segunda-feira. Mas isso não é problema. Agora a coordenadora, se ofereceu para participar do estágio e isso fez com que nosso trabalho focasse o TO em conjunto com o grupo de segunda-feira. Vamos que vamos!  Agora para produzir um excelente trabalho.  
Após um dia sem ir ao estágio por conta do feriado! Tivemos uma reunião com a professora e acessos a mais informações para complementar nosso trabalho. Isso se deu na ultima quinta-feira, na segunda-feira do dia 7 de novembro nós trabalhamos com a coordenadora com dinâmicas do TO e discutimos como propor uma atividade que envolva a todos da sala de aula. A proposta ficou e com “bons fluidos”. Agora estamos a caminho de um teatro que de fato faça a diferença. Otimismo irmãos que esse trabalho está valendo à pena!


Na quinta-feira do dia 10 de novembro, nosso trabalho foi bem recebido pelos alunos da EJA primeira etapa. Os alunos foram bastante receptivos e atenciosos com eu e Lorrany. A conversamos bastante e muitos deles foram bastante legais. Comentamos sobre o TO e  explicamos sobre Paulo Freire e a pedagogia do oprimido, também explicamos o conceito de Opressor e Oprimido. No inicio eles não entenderam mais logo ficou bem claro.  No decorrer da noite trabalhamos uma dinâmica em que os alunos se submetem a serem Opressor e Oprimido. Foi interessante ver eles tentarem segui o que se pretendia, logo em seguida uns comentaram ser engraçado a dinâmica, e ficaram constrangidos. Não questionamos nada ainda pois só trabalhamos com eles na primeira metade da aula já que a coordenação estava com uma proposta de alfabetizá-los no segundo momento. E assim com um otimismo estamos confiantes para que o teatro der certo. Já temos a história que será encenada.

Observação do dia 17
Nesse dia houve uma frustração por parte doa alunos, muitos não aceitaram o TO, e se impuseram a fazer parte da peça. Uma de nossas colegas Lorrany(que falou muito e ficou com a garganta seca e mesmo assim foi muito questionada pelos alunos)  convenceu poucos pois os demais sempre encontravam meios de discordar do que tínhamos proposto  para a turma. Até então dissemos que todas as turmas participariam, pois foi combinado que as demais turmas estariam com alguns dos estagiários em sala trabalhando o TO. No momento nossa equipe está dividida e sem um apoio dos demais. Houve rupturas na equipe. Seguindo o que foi planejado estaremos nas quintas-feiras trabalhando o TO, mas sei que muitos não iram para sala de aula, pois como a coordenação disse antes. “que os alunos da EJA não gostam de projetos, mas de aulas com conteúdos uma vez que eles visão aprender a ler e escrever” ou seja para eles isso é mais importante, já que visão uma melhora no trabalho. Os estudos para eles devem ser algo de imediato para resolver seus problemas.
Nosso trabalho antes era de planejar aulas em que os alunos aprendessem e participassem sem problemas, mas como tivemos problemas com a falta de professora, perdemos o nosso propósito inicial. Agora só nos resta reza para que ao menos algo para nosso grupo der certo.  
Últimos dias de Estágio
Nos dias 28 de novembro a 1 de dezembro  fizemos dinâmicas e trabalhamos com os alunos da EJA da primeira a terceira etapa. Foi trabalhado o TO com os alunos e o uso da oralidade foi proposto, porém tivemos dificuldades em relações pessoais dos alunos. Logo resolvemos os conflitos e foram propostas novas idéias e sugestões de histórias reais de cada aluno. Discutimos e ensaiamos como foi o fato ocorrido. Isso durou muito pouco para nós, porém tivemos vínculos afetivos com alguns alunos ao ponto de conversa sobre suas vidas e como eles são no dia-a-dia. Nos dias de estágio no qual trabalhamos o TO foi gratificante e engraçado, tivemos conflitos como em qualquer lugar na sociedade, mas, vivemos momentos exclusivos de nossas vidas em estágio.
Anteriormente, eu tinha gueixas e estava extremamente exaltado com fatos interpessoais, mas nunca parei de pensar positivamente; afinal tudo tem que ter seu lado bom. E foi uma experiência que mostrou meus limites e reações que muitas às vezes ficam escondidas a espera de surgir. Foi um estágio interessante, gratificante por parte dos colegas e da nossa orientadora de estágio. Como também foi muito acolhedor, isso se deve pelo fato da coordenação ter sido realmente uma amiga para nossa equipe, sempre nos ajudando.
No dia 01 de dezembro não houve um dia comum de estágio os alunos que trabalhávamos o TO faltaram, um caso comum na EJA. Na semana seguinte o ultimo dia de estágio reunimos todos os estagiários e a nossa orientadora, bem como as professoras da EJA e a coordenação. Dialogamos as relações de aprendizado e como foi vivencia essas relações. Confesso que independente dos conflitos o estágio favoreceu uma maior visão da coordenação e de como a gestão é uma função de desafios e conflitos extremos e delicados bem como a coordenação é um membro muito importante para que o trabalho entre gestão e professor seja trabalhado. Pude ver também trabalhos árduos da coordenação em todos os horários, uma vez que eu fui o único que frequentou os três horários com mais disponibilidade. Não é fácil ser um gestor e também não é fácil ser coordenador, o trabalho deve ser em conjunto e parceria com professores e alunos dessa forma pode trabalha para melhorar as relações na educação e o aprendizado de todos. 
Hoje posso dizer que tenho coragem de fazer parte de uma gestão, sei que o trabalho não é fácil, mas não é impossível. Três coisas eu aprende nesse estágio: PERSEVERANÇA, DIALOGO e PACIÊNCIA. Bem que o futuro revele para nós uma educação onde a democracia seja uma característica natural da ordem que permeia a educação de nosso estado.

Att: Atilias Lyra Estudante de Pedagogia 6º Período

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Um Pouco da História do Teatro do Oprimido de Augusto Boal

O projeto surgiu através de um convite de Darcy Ribeiro feito a Augusto Boal um teatrólogo para trabalhar com o teatro popular, através do autoritarismo vivido por Boal na época da ditadura, fez com que o mesmo quisesse trabalhar sobre o que os opressores faziam com o poder que tinham, fazendo com que os oprimidos se sentissem tão alienados que não conseguiam ver saída para seus problemas.


O teatro dos opressores surgiu mesmo no Rio de Janeiro no ano de 1986 com o trabalho dentro dos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs). Segundo o livro Teatro do Oprimido nas Escolas (2007, p. 13), o Centro de Teatro do Oprimido (CTO) então foi estruturado como uma organização sócia- cultural, graças à iniciativa de grupos de educadores e de artistas conscientes de sua função pedagógica. O teatro do Oprimido é um projeto que foi desenvolvido dentro do conhecido projeto “Escola Aberta”. O projeto do Teatro do Oprimido tem o objetivo de desenvolver trabalhos que facilite a vida dos oprimidos de cada comunidade em que este projeto se encontrar instalado, trabalha assim, a vida intelectual e estética de cada participante. Através do teatro, Boal tenta mostrar possíveis soluções através das idéias da própria população oprimida. 


O Teatro do Oprimido enquanto metodologia lúdica e pedagógica segundo o portal do Governo do Espírito Santo (2008), é um instrumento que tornando-se “eficaz de comunicação e de busca de alternativas para problemas reais. Cria condições para que o oprimido se aproprie dos meios de produzir teatro, e assim amplie suas possibilidades de expressão” dessa forma é que podemos dizer que, a sua metodologia como lúdica e pedagógica surge dentro da escola como soluções para os próprios problemas existentes dentro deste ambiente bem como da comunidade que a rodeia, o projeto junto com várias parcerias busca um diálogo para o enfretamento das desigualdades existentes em cada localidade, trabalha-se temas relacionados com as políticas públicas como: gravidez precoce, drogas na adolescência, assaltos, racismo, discriminação, entre outros. Na necessidade de se ter possíveis soluções para problemas sérios da realidade vivida por pessoas que são oprimidas por um governo que desvaloriza as classes subordinadas.
  • texto produzido por: Marciane e Rita de Cássia - 6º período nortuno

domingo, 6 de novembro de 2011

Estágio supervisionado I - Primeiro Encontro do Planejamento Participativo


O primeiro encontro de intervenção de estágio do grupo 1, grupo de segunda-feira,  se deu no dia 10/10/2011 e esse encontro foi iniciado com um texto sobre qual a função do planejamento participativo de Veiga ( 1995), foi reunido todos os professores do EJA, a qual todos presentes inclusive a coordenadora recebeu um resumo com os pontos principais do texto de origem, foi em seguida iniciada a leitura, seguida de um debate e terminado de conversas das educadoras com as estagiarias, com a finalidade de juntas chegamos a um verdadeiro conceito de como melhor fazer para se ter um planejamento que dê resultados positivos, segundo Maximiliano Menegolla e Ilza Martins em seu livro “Por Que Planejar? Como Planejar? A educação e responsável por estabelecer as direções, traçar caminhos, indicar metas, fins, objetivos etc., e o planejamento é o instrumento básico de todo o processo educativo, que nos pode indicar as direções a seguir.
Como melhor trabalhar o planejamento participativo com alunos de EJA? Em sua voz, uma das professoras no debate relatou que os alunos se encontram muito desestimulado e sem interesse  para estudar, para ela, um dos fatores que está causado esse problema é gerado por que na grande maioria das vezes esse alunos não consegui aprender a ler.
Foi importante esse debate, pois podemos vê como se encontra a realidade das professoras em suas aulas. Para  Maximiliano Menegolla e Ilza Martins em seu livro citado acima “a clareza é uma característica fundamental e necessária para que o objetivo se torne algo concreto, inteligível e possível de ser trabalhado e avaliado” e a simplicidade contribui para definição dos objetivos e é uma exigência da própria realidade concreta dos alunos, dos professores e das escolas.  Foi escalada para fazer planejamento com a professora (A) que escolheu a disciplina de história, mais nesse dia não pude me reuni com ela por conta do horário do meu ônibus, pois o debate foi tão prazeroso que fizemos uma dinâmica que se chama “desatando os nós” e passamos do horário, mais uma estagiária da minha equipe ficou responsável para me substituir, ficando para mim, a responsabilidade de dar continuidade desse planejamento nos próximos encontros.



Estágio supervisionado I - Segundo Encontro do Planejamento Participativo 

O segundo encontro do nosso planejamento participativo foi no dia 17/10/2011 com a professora (A), a mesma me relatou que no ultimo encontro, ela e a estagiaria que avia me substituído tinha preparado para trabalhar do planejamento participativo a leitura de Cordel, mais que os alunos não estavam com interesse nenhum em produzir os textos de Cordel, eles até que gostam de ler os textos, mais produzir não consideram muito interessante, tivemos enfim um pequeno probleminha!  Um debate sem dúvida foi necessário em relação a essas dificuldades apresentada pela educadora, pois como trabalhar o planejamento participativo se os próprios alunos não querem? Iniciamos assim, um pequeno debate para buscar soluções, pois “não basta que exista educação para que um povo tenha o seu destino garantido. É preciso determinar o teor educacional para que se saiba em que direção está caminhando ou deixando de caminhar uma nação” (ARDUINI, 1975, p. 117).


No debate, consideramos importante tentar trabalhar as interações dos alunos em sala, pois a professora está sentindo muita dificuldade na participação de todos em qualquer atividade que ela venha trabalhar, nós alunas estagiaria, demos a idéia de trabalhar o Teatro do Oprimido de Augusto Boal, pois essa metodologia procura construir espaços de diálogo e canais de participação social, ou seja, os alunos têm a possibilidade de trazer para a sala de aula, os seus próprios problemas sociais que estão inseridos no seu dia a dia e, que foi visto por ele como uma situação de opressão. A professora ficou de apresetar essa nova metodologia para seus educandos na finalidade de tentar melhorar as suas interações.


Estágio supervisionado I - Terceiro Encontro do Planejamento Participativo


No terceiro encontro que foi no dia 24/10/2011 a professora (A) chegou um pouco entusiasmada, pois segundo ela ao apresentar o Teatro do Oprimido para seus alunos ouve entre eles, uma pequena participação e ela também falou que na elaboração do projeto eles abordaram o tema “Violência”, pois é o que mais acontece no meio social em que esses alunos estão inseridos, tornado-se assim, cidadãos oprimido dessa sociedade.
A violência dos opressores que os faz também desumanizados, não instaura uma outra vocação – a do ser menos. Como distorça do ser mais, o ser menos leva os oprimidos, cedo ou tarde, a lutar contra quem os fez menos. E esta luta somente tem sentido quando os oprimidos, ao buscar recuperar sua humanidade, que é uma forma de criá-la, não se sentem idealistamente opressores, nem se tornam, de fato, opressores, mas restauradores da humanidade em ambos. E aí esta a grande tarefa humanista e histórica dos oprimidos – libertar-se a si e aos opressores. Estes, que oprimem, exploram e violentam, em razão de seu poder, não podem ter, neste poder, a força de libertação dos oprimidos – libertar-se a si e aos opressores. (FREIRE, 1983, p. 30-31).

O Planejamento da professora (A) para a próxima aula é o de iniciar a parte dramática dessa metodologia, ou seja, a dramatização da história escolhida pelos educandos, para assim juntos desenvolver a participação de todos. Para nós estagiários ficou a tarefa de levar no próximo encontro o vídeo do Teatro do Oprimido para a professora (A) analisar e visualizar melhor essa metodologia que está sendo usada por ela, pois nossa finalidade é que ela desenvolva bem esse trabalho.



Estágio supervisionado I - Quarto Encontro do Planejamento Participativo



No quarto encontro que foi realizado no dia 31/10/2011 a professora foi logo dizendo que não tinha dado para trabalhar a parte dramática do Teatro do Oprimido em sala com os seus alunos, pois em alguns dias da semana anterior na escola não ouve aula, mais que ela iria trabalhar esse projeto nesta semana, mesmo assim, levamos o vídeo do Teatro do Oprimido e nos dirigimos a sala de vídeo da escola para assistir, foi interessante este encontro, pois Boal fala muito bem em sua voz sobre a importância desse projeto dentro da escola, pois para ele educação significa a transmissão do saber existente e a verdadeira e prazerosa educação, porém é a Pedagógica: estímulo ao aprendizado, às alegrias das descobertas e do saber.

Segundo o livro To Fábrica de Teatro Popular Nordeste “A Estética do Oprimido tem por fundamento a certeza de que somos todos melhores do que pensamos ser, capazes de fazer mais do que realizamos: todo ser humano é expansivo. A proposta é de promover a expansão da vida intelectual e estética de todos os seus participantes, a sua capacidade de compreensão do mundo e as suas possibilidades de transmitir aos demais membros de suas comunidades - bem como aos de outra - os conhecimentos adquiridos, descobertos, inventados ou re-inventados”. 

A professora orientadora do estágio nos deu outras formas de se trabalhar as interações desses alunos na sala de aula, as dicas dada pela professora do estágio contribuirá também na melhoria do projeto, mais só discutiremos suas orientações no nosso próximo encontro com a professora (A).

Estágio supervisionado I - Quinto Encontro do Planejamento Participativo

No quinto encontro que foi no dia 07/11/2011, mesmo seguindo as orientações da nossa professora orientadora, não foi possível a elaboração do Teatro do Oprimido, pois os alunos têm muitas dificuldades em se expressar e, quando o negócio é trabalhar a oralidade em publico eles não concordam de maneira alguma. A professora (A) veio ao encontro do planejamento participativo com uma idéia que pode dá certo, pois temos que trabalhar essa oralidade dos alunos, mesmo eles sendo muito tímidos, vai ser tentado essa possibilidade.

 Mas, em primeiro passo na discussão, ficou decidido levar essa nova idéia da professora (A) aos conhecimentos dos seus alunos, para que se possam ter as opiniões deles, pois afinal, estamos trabalhando com planejamento participativo.

A idéia da professora (A) foi de trabalhar um seminário com explanação, onde os alunos na sua elaboração pudessem debater entre eles o tema escolhido para o teatro do oprimido “Violência” e em seguida explanasse suas opiniões em cartazes. Foi muito interessante a idéia da professora (A) e, depois de um longo debate ficou resolvido trabalhar esse dia no nosso próximo encontro.


Estágio supervisionado I - Sexto Encontro do Planejamento Participativo

 
 No sexto encontro que foi no dia 27/11/2011 A professora (A) já chegou dizendo que os alunos havia com cordado com a idéia do seminário com explanação que tem por finalidade trabalhar a oralidade deles, mais esse seminário será trabalhado em sala de aula mesmo, pois foi à proposta colocada pelos alunos.
A professora também sugeriu a idéia de nós estagiaria auxiliá-la na elaboração dessa explanação, logo em seguida da sua fala, aceitamos a sua idéia é claro! A noite toda foi debatida como seria a melhor forma de iniciar esse encontro, pois tudo teria que sair certo.

Por fim, finalizamos a noite com a idéia de nós estagiaria trazermos uma cartolina com três perguntas que levasse o alunado a refletir sobre a violência do estado em que eles moram “Alagoas”, Também ficou acertado de trazermos jornais com reportagens que trate sobre a violência aqui no estado de Alagoas, também trazermos cola, tesoura, cartolina entre outros matérias de uso didático que contribuísse com a elaboração dessa explanação.


Estágio supervisionado I - Sétimo Encontro do Planejamento Participativo

No sétimo encontro que foi no dia 01/12/2011 entramos finalmente em sala de aula junto com o alunado do EJA, foi muito proveitoso e rico esse nosso encontro, pois os alunos ao contrario do que pensamos, participou da elaboração com bastante interação e discurso, a oralidade pode ser trabalhar sem nenhuma dificuldades ou vergonha entre eles e nós estagiarias ficamos radiante com o no trabalho.
A felicidade de vê o aluno participando e interagindo na aula de explanação faz-nos pensar que “O planejamento participativo visa não só democratizar as decisões, mas estabelecer o as prioridades para as pessoas envolvidas no processo e constitui-se em um ato de cidadania, na medida em que esse processo possibilita a definição da concepção de educação com o qual a escola deseja” (Danilo Golden,1994).


Estágio supervisionado I - Oitavo Encontro do Planejamento Participativo
No oitavo encontro que foi no dia 05/12/2011 foi o nosso ultimo dia do estágio na escola Rotary. A professora orientadora reuniu à coordenadora, as professora e nós estagiarias (os) para uma mesa de debate sobre todo o percurso que foi dado ao estágio durante todo o segundo período de 2011. Esse debate foi muito rico, pois todas nós podemos analisar a evolução do planejamento participativo nesta instituição de ensino.

Sabemos que esse aprendizado nunca será tirado da nossa memória durante todo o nosso percurso profissional, pois podemos juntos vê na prática, que para planejar é preciso compromisso para que tudo dê certo. Por que o que podemos vê também é que em um ambiente escolar, se encontra reunidas diversas pensamentos culturais.


“FIM”



Rita de Cássia bruno da Silva – 6º período noturno


terça-feira, 1 de novembro de 2011

ENCONTROS DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO

PRIMEIRO ENCONTRO 10/10/2011

                O primeiro encontro foi muito tranquilo, foi exposto um texto sobre qual a função do planejamento participativo no qual todos os professores que estavam presentes inclusive a coordenadora receberam.
                No encontro realizado com a professora (B) a conversa foi muito proveitosa, falamos dos conteúdos que são oferecidos em sala de aula e inclusive sobre o cordel, no qual a coordenadora deixa claro que temos que focar bastante. Conversa vai, conversa vem a (B) me fala que na realidade ainda não trabalhou de fato os cordéis e sim sua historicidade. Sugeri para a mesma que começasse mostrando os cordéis de humor em suas leituras, para que assim os alunos vejam o valor do cordel.
                Descobri ainda que a (B) já trabalhava com o planejamento participativo, pois a mesma me revelou que sempre busca em seus alunos que eles falem, se estão gostando dos conteúdos e quais eles gostariam de ver. Sugeri ainda que a mesma colocasse na sala uma caixa na qual os alunos podem perguntar, sugerir e até mesmo criticar determinados alunos.
                Posso garantir que o estágio foi bastante proveitoso, as professoras que estavam presentes colaboraram de forma positiva para que o encontro fosse a troca de ideias que se teve.
 
SEGUNDO ENCONTRO  17/10/2011

         A segunda visita foi bem tranqüila a professora (B) conseguiu trabalhar com o planejamento participativo, a mesma nos relatou que os alunos se mostraram bastante interessados chegando a propor assuntos para serem trabalhados em sala de aula. Uma das coisas que me deixou bem feliz foi ver que a professora (B) conseguiu trabalhar com o planejamento participativo e também com o cordel, que até então estava sendo deixado de lado.
            A (B) optou por trabalhar o Planejamento Participativo na disciplina de ciências, percebi que a mesma se identifica bastante com essa disciplina talvez por já trabalhar na área. Para ajudar na alfabetização dos alunos sugerimos o jogo lingüístico (brincando com as hipóteses das sílabas), é um jogo que tem por objetivo que o aluno perceba o som das palavras e assim consiga reproduzir a palavra correta.


TERCEIRO ENCONTRO 24/10/2011
              O terceiro encontro foi um pouco conturbado, ao chegar à escola fui informada de que a professora (B) não iria à escola aquela noite, opte por ficar com a professora (C) para não dar viagem perdida.
                Na hora do intervalo a professora (B) chegou e finalmente consegui realizar o planejamento, no qual foi mostrado o vídeo sobre o teatro do oprimido, onde será trabalhado o aluno em si. O teatro do oprimido possibilita ao aluno o contato com a sociedade, onde o mesmo é oprimido de diversas formas, é a chance que o aluno tem de expressar seus sentimentos.
                Foi retomada a conversa sobre o jogo linguístico, a professora (B) gostou do jogo e falou que iria realizar. Sugeri para a mesma que trabalhasse de acordo com a realidade de sua turma
                Enfim esse encontro que começou todo conturbado, terminou muito bem, apesar dos “contratempos” do início.


QUARTO ENCONTRO 31/10/2011
O quarto encontro foi realizado com uma apresentação do vídeo do Teatro do Oprimido. O vídeo veio contemplar sobre opressões que sofremos no nosso dia-a-dia.
A professora “B” gostou muito da dinâmica do vídeo e comentou que seria muito bom para se trabalhar, caso os alunos não fossem tão tímidos. Após o vídeo foi proposto, algumas atividades de alfabetização, inclusive foi proposto o jogo linguístico como suporte para alfabetização.
Tivemos uma longa conversa sobre alfabetização inclusive a professora Elisângela deu várias dicas de como melhorar o desenvolvimento dos alunos. Portanto, concluo esse encontro muito feliz, pois acho que de alguma forma estamos conseguindo fazer nosso trabalho.

QUINTO ENCONTRO  07/11/2011

                 O quinto encontro do planejamento participativo foi muito revelador. De início passamos para a professora “B” um vídeo, metade de uma rosa, onde discutimos sobre seu conteúdo e principalmente pelo que ainda acontece do nosso redor. Esse vídeo retrata a prostituição infantil, fala de sonhos perdidos, de infância roubada, é um excelente vídeo para se trabalhar em sala de aula.
                Mas, voltando ao que falei de início, esse encontro foi revelador, por que no início do percebemos que nossa professora não estava fazendo nada que já tínhamos proposto para a mesma. Outra coisa que me deixou triste foi perceber que o teatro do oprimido que seria um projeto bom para o desenvolvimento dos alunos provavelmente não sairia de um projeto, ficaria apenas no papel.
                Contudo, percebe-se a fragilidade de se trabalhar com professores que não fazem questão de que seus alunos tenham o melhor. Muitas vezes o comodismo, o medo de se está sendo observada os deixa com um pé para traz e isso infelizmente só quem perde é o aluno.


SEXTO ENCONTRO 21/11/2011
                Se o quinto encontro já foi revelador imaginem o sexto! Ao chegarmos à escola tivemos o contato com algumas alunas na qual as mesmas falaram na nossa cara que não iriam fazer o teatro do oprimido e que não estavam gostando nadinha de nossa presença na escola, isso até que seria relevante se apenas os estagiários tivessem ouvido, só que a diretora ouviu e foi falar com a professora Elisângela e tudo ficou esclarecido, a professora explicou que seria um trabalho oral ao qual os mesmos seriam os únicos beneficiados.
                Até aí beleza! O pior vem agora, a professora da primeira etapa se afastou da escola por motivos de saúde e seus alunos estão na sala da segunda etapa, imaginem o rolo. A professora “B” nos revelou que estava um pouco preocupada em juntar as duas etapas e não dar conta. Sugerimos então que a mesma fizesse um diagnóstico com esses alunos, para ter real noção de seu nível alfabético.
                Foi sugerido também que algumas atividades diversificadas, mas com conteúdos iguais. Ficamos de levar essas atividades quinta-feira dia (24/11/2011) para que ela possa trabalhar em sala de aula quinta e sexta.

SÉTIMO ENCONTRO 24/11/2011
                Nosso encontro teve muito o que falar, como falei anteriormente eu e minha colega Danielle façamos de levar algumas sugestões de atividades para a professora “B” trabalhar em sala de aula, até ai beleza! Só não imaginávamos a confusão que iria acontecer àquela noite. Esperamos para entregar as atividades após o intervalo, nesse meio tempo fomos convidadas pelo atilas e a Simone para ajudá-los com o teatro do oprimido, reunimos o pessoal no pátio e começamos a ensaiar, percebemos que não estavam dando a devida atenção que o teatro exige.
                A Danielle sugeriu que mostrássemos como teria que ser aquelas senas durante a apresentação, só não imaginávamos a confusão que iríamos enfrentar. Do nada, uma das alunas que estava participando saiu do pátio e inocentes acharam que não tinha acontecido nada de mais, depois de algum tempo essa aluna volta e chama Simone a parte e revela que não ira mais participar do teatro, que nós tínhamos puxado em seu cabelo e batido muito forte em suas pernas.
                Após o ocorrido o Atilas e a Simone nos revela que a aluna é muito barraqueira e que não foi com a minha cara desde o inicio e que saiu sem falar nada porque se ficasse iria bater em minha cara. Depois de todo o acontecido pedi para o Atilas que a chamasse para que pedíssemos desculpas, mas, a aluna estava muito alterada e não quis conversa conosco, decidimos respeitar sua vontade e não a incomodara. Entregamos à atividade a professora e nos retiramos da escola.
                Fiquei preocupada com o ocorrido, pois afetaria no trabalho dos meus colegas, felizmente, foi apenas um mal entendido e tudo voltou ao normal. Diante disto só posso dizer que é e sempre será um desafio enorme esta a frente de uma escola como coordenadora, mas que estarei pronta para tal desafio.

OITAVO ENCONTRO 28/11/2011
                Nesta segunda foi mais tranqüila, não pude ficar com a professora “B” porque a professora que fica com seus alunos para que possamos ter o encontro tranqüilo faltou, mas recolhi as atividades deixadas na quinta feira e pelo que notei foi muito tranqüilo a realização
                Conversei rapidamente com a professora e a mesma se mostrou muito entusiasmada com a proposta de atividade que levamos. A mesma falou que continuaria com essa proposta e as demais que já tínhamos sugerido. Por tanto, é nítido o resultado que o planejamento participativo proporciona ao aluno, seja ele de EJA seja de outra modalidade.


ULTIMO ENCONTRO 05/12/2011

                O ultimo encontro foi muito proveitoso, nos reunimos com as professoras e a coordenadora para uma avaliação do estágio no qual contribuiu bastante para a minha formação profissional. Antes deste estágio imaginava que o coordenador de uma escola não tinha tantos problemas para lhe dar no dia-a-dia, após esse período na escola percebi como é importante o coordenador pedagógico.
                Esse encontro avaliativo de nossas funções enquanto estagiários foi bastante gratificante, pois contribuiu para nosso crescimento tanto como pessoa quanto como profissional.
                Portanto, o estágio é o meio pelo qual nos prepara para sermos profissionais qualificados e prontos para agirmos em nosso local de trabalho.
Ana Maria Lopes de Macena - 6º período noturno